
quarta-feira, 30 de abril de 2008
Ficha 36 - Forma negativa - Forma afirmativa
Esta ficha segue o percurso inverso da 34: mudando a forma da frase, da negativa para a afirmativa, o exercício treina a passagem do pronome átono da próclise para a ênclise - ou para a mesóclise, no caso do Futuro e do Condicional. Como a outra, pretende ser abrangente (foi feita para o 7º ano), mas pode ser adaptada e desenvolvida, de acordo com o grau de dificuldade pretendido.
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domingo, 27 de abril de 2008
Ficha 35 - Distinção entre frases simples e complexas
Pretende-se aqui uma primeira abordagem à frase complexa, antes da leccionação de estruturas sintácticas de coordenação e subordinação frásica.
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sexta-feira, 25 de abril de 2008
terça-feira, 22 de abril de 2008
(des)arrumações - Duas fotos de Alfedo Cunha, com remate do poema "Portugal" de Alexandre O'Neill, trinta e tal anos após o contencioso
segunda-feira, 21 de abril de 2008
Manuel-machadez
Um bom exemplo do que, em discurso oral, se deve evitar. É um excelente "tesourinho" para mostrar aos alunos antes dos momentos formais de avaliação oral, para que eles percebam bem como é que se infringe a máxima conversacional de modo. O resto é um homem a fazer uma figura triste a "falar bem" - e desmontar isso também é pedagógico.
domingo, 20 de abril de 2008
"É impossível não ficar profundamente impressionado"

Num texto de 1981, sobre a "Situação actual da língua portuguesa no mundo", Luís Filipe Lindley Cintra escreveu:
Quando se medita, numa perspectiva histórica, no que foi no passado o destino da língua portuguesa é impossível não ficar profundamente impressionado. O dialecto românico que, por volta do século X, nos aparece num pequeno território correspondente à actual Galiza e Norte de Portugal, documentado com já marcada individualidade em formas dispersas por textos em "latim bárbaro", esse dialecto, já elevado no século XVI a língua nacional do reino de Portugal, então habitado por cerca de um milhão e quinhentas mil pessoas, foi-se difundindo por vários continentes e tornou-se no que é actualmente o meio de comunicação verbal e/ou escrita de perto de 130 milhões de pessoas - o que numericamente a coloca como 5ª língua do mundo."
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A minha pátria é a língua portuguesa
sábado, 19 de abril de 2008
A engrenagem da vitória / a vitória da engrenagem

Em Setembro, tudo como dantes no quartel de Abrantes.
Afinal, os sindicatos acabaram sendo um óptimo parceiro para a senhora ministra. O colega Nogueira cantou euforicamente vitória e ele lá terá as suas razões (que a razão da generalidade dos professores desconhece).
Vale a pena ler o que escreve Pacheco Pereira, no Abrupto, sobre o assunto.
Talvez não houvesse necessidade...
quarta-feira, 16 de abril de 2008
Ele não é só "Brazil", ele já é também "Mozambique"
Não bastava já a tão recorrente grafia "Brazil", à inglesa. Ontem, escrito no quadro por um aluno, deparei-me com "Mozambique". Registo sem mais comentários. Não sei que dizer. Ou direi apenas isto: em inglês não há c cedilhado.
LER outra vez

No próximo dia 23, a revista LER regressa às bancas, de novo dirigida por Francisco José Viegas. Entretanto, associado a este novo fôlego, foi criado o LERBLOG, que é visitável com proveito.
terça-feira, 15 de abril de 2008
segunda-feira, 14 de abril de 2008
Clã e Manuela Azevedo - "Problema de expressão" (letra revista pelos fedorentos)
Desta canção "adulterada" dos Clã poderá talvez fazer-se uma aula não de todo desinteressante.
Ficha 34 - Forma afirmativa - Forma negativa
Posto uma ficha que pretende levar os alunos a aplicar correctamente, na passagem da forma afirmativa para a forma negativa, a deslocação do pronome átono para antes do verbo por efeito do advérbio "não", que é o operador típico da negação em português. Como todos sabemos, verifica-se actualmente uma tendência para só aplicar a ênclise (já não falo da mesóclise, que já poucos empregam e só no escrito formal), mesmo na presença de proclisadores, o que dá "coisas" hoje tão correntes como "*O filme não chamava-se assim" ou "*Eu não vi-a ontem no cinema". O exercício pode servir de modelo e adaptar-se a diversos níveis de ensino, desde que se construam frases diferentes. Este em particular foi feito para ser aplicado no 7º ano e procura ser abrangente.
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sábado, 12 de abril de 2008
sexta-feira, 11 de abril de 2008
quarta-feira, 9 de abril de 2008
Amália canta "Abandono" (ou "Fado Peniche") - poema de David Mourão-Ferreira e música de Alain Oulman
Hoje uma raridade (quase ninguém conhece, mesmo os "amalieiros"), "Abandono" é uma das cinco ou seis coisas maiores que Amália cantou - e também uma das cinco ou seis canções de "mensagem política" mais extraordinárias de sempre em português, letra e música incluídas no juízo de valor. Numa das últimas entrevistas, referindo-se a "Abandono" (também chamado "Fado Peniche", pelas conotações políticas muito óbvias), a cantora disse que o gravou sem se ter apercebido de que estava a cantar um poema de fortíssimo teor político e que Alain Oulman não lhe tinha feito a menor alusão a isso. Agora, como é que ela canta assim sem perceber nada (se é que falou verdade), isso é um mistério da natureza. Seja como for, este fado nunca fez parte do reportório habitual de Amália, tendo sido um dos muitos que apenas gravou.
Algumas imagens que acompanham a gravação fazem referência ao Brasil, o que não vem a propósito, mas é o que se tem, e já é muito.
Algumas imagens que acompanham a gravação fazem referência ao Brasil, o que não vem a propósito, mas é o que se tem, e já é muito.
segunda-feira, 7 de abril de 2008
Ruy Belo - O valor do vento

Está hoje um dia de vento e eu gosto do vento
O vento tem entrado nos meus versos de todas as maneiras e
só entram nos meus versos as coisas de que gosto
o vento das árvores o vento dos cabelos
o vento do inverno o vento do verão
o vento é o melhor veículo que conheço
só ele traz o perfume das flores só ele traz
a música que jaz à beira-mar em agosto
mas só hoje soube verdadeiramente o valor do vento
o vento actualmente vale oitenta escudos
partiu-se o vidro grande da janela do meu quarto
Ruy Belo, Todos os Poemas, Círculo de Leitores
quarta-feira, 2 de abril de 2008
Não é comigo...
À atenção dos professores que, perante a indisciplina de que invariavelmente só os outros é que sofrem, têm sempre o cuidado de dizer "ah, comigo não, que eu não deixo", transcrevo um excerto do "Poema em linha recta", de Álvaro de Campos:
Nunca conheci ninguém que tivesse levado porrada.
Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo.
(...)
Toda a gente que eu conheço e que fala comigo
Nunca teve um acto ridículo, nunca sofreu enxovalho,
Nunca foi senão príncipe - todos eles príncipes - na vida...
Quem me dera ouvir de alguém a voz humana
Que confessasse, não um pecado, mas uma infâmia;
Que contasse, não uma violência, mas uma cobardia!
(...)
Nunca conheci ninguém que tivesse levado porrada.
Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo.
(...)
Toda a gente que eu conheço e que fala comigo
Nunca teve um acto ridículo, nunca sofreu enxovalho,
Nunca foi senão príncipe - todos eles príncipes - na vida...
Quem me dera ouvir de alguém a voz humana
Que confessasse, não um pecado, mas uma infâmia;
Que contasse, não uma violência, mas uma cobardia!
(...)
terça-feira, 1 de abril de 2008
Ficha 29 - Verbos transitivos e intransitivos
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