sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Ficha 4 - Reconstituição textual (1)

(níveis recomendados: 6º, 7º e 8º anos)

Reescreve a fábula “A Raposa e o Corvo”, que a seguir se transcreve em sequência desordenada, reconstituindo a ordem sequencial dos parágrafos (não esqueças de sinalizar o início de cada parágrafo com um espaço em branco):

O corvo não aguentou mais. E, para provar que tinha uma voz tão bonita como o seu aspecto, abriu o bico e soltou um grande grito.

Um corvo roubou um grande bocado de queijo que estava a secar à janela de uma vivenda e voou para o alto de uma árvore para o comer à vontade. Uma raposa que ia a passar viu o que ele tinha no bico e, cheia de apetite, começou a falar-lhe assim:

- Afinal, tens voz, corvo, mas não tens com certeza miolos – disse a raposa, enquanto se afastava com o queijo nos dentes.

- Que pena – continuou a raposa – que uma ave tão bela como tu não tenha voz. Ah, que se o teu canto fosse tão lindo como as tuas penas!...

O corvo mexeu-se muito e depois esticou-se no ramo da árvore, cheio de prazer, sacudindo as penas, procurando tomar um aspecto muito nobre.

E o queijo caiu, mesmo dentro da boca da raposa.

- Ó corvo, mas que lindas asas que tu tens! E que olhos tão espertos! O teu pescoço é mais elegante que o de um cisne e a tua cabeça tão majestosa como a da águia!...

SOLUÇÃO

Um corvo roubou um grande bocado de queijo que estava a secar à janela de uma vivenda e voou para o alto de uma árvore para o comer à vontade. Uma raposa que ia a passar viu o que ele tinha no bico e, cheia de apetite, começou a falar-lhe assim:
- Ó corvo, mas que lindas asas que tu tens! E que olhos tão espertos! O teu pescoço é mais elegante que o de um cisne e a tua cabeça tão majestosa como a da águia!...
O corvo mexeu-se muito e depois esticou-se no ramo da árvore, cheio de prazer, sacudindo as penas, procurando tomar um aspecto muito nobre.
- Que pena – continuou a raposa – que uma ave tão bela como tu não tenha voz. Ah, que se o teu canto fosse tão lindo como as tuas penas!...
O corvo não aguentou mais. E, para provar que tinha uma voz tão bonita como o seu aspecto, abriu o bico e soltou um grande grito.
E o queijo caiu, mesmo dentro da boca da raposa.
- Afinal, tens voz, corvo, mas não tens com certeza miolos – disse a raposa, enquanto se afastava com o queijo nos dentes.

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